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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Revolução digital

Muitos disseram: “Essa coisa de livro digital não funciona por aqui!”

Há pouco mais de um ano, a Amazon.br chegou ao Brasil e encontrou um mercado digital pouco expressivo.
As editoras tentaram resistir, e muitas fizeram questão de manter os preços dos livros impressos em suas versões e-book, mas, aos poucos, o mercado tem ditado suas próprias regras.

Ao trazer a opção de self publishing, uma ferramenta de “auto-publicação”, a gigante americana deu oportunidade para que milhares de aspirantes a escritor fizessem sua estreia e mostrassem seus talentos. 
Já temos exemplos de escritores brasileiros que venderam dezenas de milhares de e-books, antes de publicarem suas versões impressas. Nomes como Janaina Rico (SER CLARA) e Josy Stoque (PURO ÊXTASE) são bons exemplos de autores nacionais que estão trabalhando suas carreias principalmente em mercado digital.

A editora LEYA, que publica no Brasil os livros da série AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO, de George RR Martin, também lançou o livro O CAVALEIRO DOS SETE REINOS (um spin-off de A GUERRA DOS TRONOS) em e-book antes mesmo de lançar sua versão impressa.

A editora NOVO SÉCULO foi outra que encontrou na plataforma digital uma opção viável para um problema gerado pelo lançamento contumaz de séries de novos autores: em 2014 o selo NOVOS TALENTOS passa a se chamar TALENTOS DA LITERATURA e está programando lançamentos de autores brasileiros novos e consagrados, além dos volumes subsequentes de séries lançadas entre 2010 e 2013, inicialmente em versão e-book, depois em forma de “livros por demanda”. 

Eu também tenho um livro esgotado em versão impressa, que continua em catálogo digital. Enquanto não relanço o livro, continuo vendendo a versão digital de O MANÍACO DO CIRCO na amazon.

Aqui em casa, as opiniões são divididas. 
E às vezes nós usamos os dois formatos para ler um livro ao mesmo tempo.

E você? Curte livros digitais?
Compartilhe conosco a sua opinião sobre o assunto!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Qual a sua heroína literária preferida?

Está no ar o terceiro episódio do quadro PAPO DE ESCRITOR, no canal SENTE E ESCREVA.
Os autores Leonardo Barros, Landulfo Almeira, Marcelo Hipólito, Janaina Rico e Marcia Rubim falam das suas personagens preferidas num bate-papo descontraído entre amigos.


Porque literatura tem que ser divertida... Sempre!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Será que existe preconceito com escritores nacionais?



Recebi os escritores Landulfo Almeida, Marcelo Hipólito, Bruna Camporezi e a blogueiraNeyla Paula para discutir o assunto no quadro PAPO DE ESCRITOR, no canal SENTE E ESCREVA.
Confira:




Os livros citados no Hangout podem ser acessados ao clicar nas fotos das capas abaixo:


             



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

É possível ter sucesso escrevendo dois gêneros?

Comédia ou histórias de zumbi?! Você tem certeza de que é capaz de escrever livros hilariantes, e todos os seus amigos morreram de rir quando leram seu último lançamento, mas logo a premissa de um livro de terror de arrepiar os cabelos começa a lhe assombrar. Aí, você senta e escreve sua história, e ao lançá-la, percebe que o livro não gerou tantos comentários quanto o anterior. Um ano se passa, e você decide escrever um livro de poesias, retirando do baú aqueles versos que escreveu há alguns anos... E aí? Será que isso dá certo?

As opiniões são divergentes.

Já tive a oportunidade de conversar com editores e outros profissionais envolvidos na cadeira de produção do livro sobre este assunto. A imensa maioria é inflexível quanto à opinião que todo escritor tem de escolher um gênero específico e trabalhar nele.

Está em dúvida? 
"May the odds be ever in your favor"!
(Jogos Vorazes, Suzanne Collins)

Você pode se perguntar se é correto ignorar parte da sua pulsão criativa ou pode racionalizar e dizer que não existem regras para o sucesso. Que tudo pode acontecer. Não se engane...

Veja bem: não quero dizer que você não possa escrever livros de comédia e de zumbis (ou mesmo uma comédia de zumbis). Minha intenção é mostrar que talvez esse não seja o caminho certo para quem quer ser lido por um grande número de pessoas.

Fazendo pose de autor de suspense (mamãe acha lindo)

Pense bem: você lança seu primeiro livro, uma comédia, e consegue, em um ano, pouco mais de 1.000 leitores (no Brasil, esta não é uma marca de best-seller, mas pode indicar que você está no páreo). No ano seguinte, você surpreende seus leitores com um livro de zumbis. É claro que muita gente é eclética e lê inúmeros gêneros, mas tenha certeza de que grande parte dos seus leitores em potencial serão perdidos nesse instante.


Você deve estar se perguntando o que me credencia a ser tão taxativo em minha opinião, e eu lhe respondo que sei, porque já passei por isso.

Lancei um romance erótico em 2008, um suspense em 2009 (O Maníaco do Circo) e duas comédias nos anos seguintes. Em quatro anos, vendi cerca de 3.000 exemplares de 3 gêneros diferentes, e o que percebi foi que, mesmo tendo uma ótima resposta dos leitores (pelo menos em relação à maior parte dos títulos), a maioria das pessoas que me procuravam para dar sua opinião sobre um dos meus livros, pedia outro título do mesmo gênero.

Por isso vi que era hora de me decidir por um gênero e escolhi o suspense. E ao me decidir, tudo mudou.

Escrevi meu segundo suspense (o quinto romance) e, pela primeira vez, resolvi sair da zona de conforto das publicações independentes e enviar meu original para uma grande editora. A Novo Século respondeu à minha proposta e apostou no potencial do Presságio – O assassinato da Freira Nua (que se tornou um sucesso e público e crítica).

Lembre-se: é importante se decidir por um gênero. E isso vai ajudá-lo a alcançar um número maior de leitores, mas você não é obrigado a se manter preso a um subgênero (como suspense policial com realismo fantástico).

Um autor de suspense, como o Stephen King, por exemplo, tem suspenses fantásticos, suspenses de vampiros, histórias de monstros, ETs e paranormais. Umas tendem mais para o terror, outras para o suspense clássico. Você pode seguir o mesmo caminho (pelo menos foi esse o caminho que eu escolhi).

Ainda mais importante que escolher um gênero é conhecer sua voz narrativa... Mas esse é o tópico de outro artigo.

E você? O que acha do assunto?


Como leitor, você fica curioso em conhecer o trabalho do seu escritor preferido quando ele lança um livro de gênero um pouco distinto do padrão?


E se você é um autor, como você se vê em relação ao futuro? Você concorda ou discorda com a minha opinião? COMENTE! Sua opinião é importante!


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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Globo de Ouro premia "Breaking Bad" como melhor série de 2013

Neste domingo, dia 12, Breaking Bad levou o prêmio de melhor série de drama, e Bryan Cranston ganhou como melhor ator em série de drama.

A série, dirigida por Vince Giligan e protagonizada por Bryan Cranston, teve sua última temporada em 2013 e conta a história de Walter White, um químico brilhante, mas desvalorizado e submisso, que vive no estado do Novo México (Estados Unidos) como professor de colegial. Walter descobre que tem um câncer que o levará à morte e percebe que desperdiçou sua vida e seu talento. Apavorado com a perspectiva de deixar sua família desamparada, ele resolve sintetizar meta-anfetamina para ganhar dinheiro.



Eu sou fã da série e no momento estou assistindo à quinta temporada. O prêmio é merecido, porque Breaking Bad é uma série instigante. Não somente pelo drama do protagonista, mas pela composição dos personagens secundários, pelos diálogos brilhantes e pelas reviravoltas constantes. A série é uma montanha russa!

Clique aqui e leia a matéria da FOLHA DE SÃO PAULO para conhecer os ganhadores das outras categorias.