segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Uma grande novidade!

Chegou o momento pelo qual a maioria dos meus leitores esperavam tão ansiosamente!

Já se vão dois anos desde que eu lancei o Presságio - O assassinato da Freira Nua, e desde 2012 que vinha trabalhando num novo suspense.

Essa semana, recebi a resposta de uma editora que decidiu lançá-lo! Ainda é cedo para dar detalhes, mas trata-se de um suspense fantástico, ambientado no império romano. 

Meus leitores, fãs de livros como O Maníaco do Circo e Presságio, vão encontrar, no novo livro, elementos comuns às obras anteriores, como a narrativa tipo thriller, que mantém o leitor preso à história, além de viradas inesperadas. Mas há novos elementos, como a ação e a fantasia, exploradas com mais intensidade nesta obra. 

Logo divulgo o nome da editora e o título do livro!


*** 

Retrospectiva dos eventos de novembro

No dia 8, participei da Mochila Literária, em João Pessoa. O evento foi organizado pelo blogueiro Diego de França, do blog Leitor Sagaz. Foi uma ótima oportunidade de conhecer novos leitores!


 

Nos dias 15 e 16, participei da Bienal do Livro de Minas, no estande da distribuidora Broto Cultural, parceira da Novo Século Editora. Seguem algumas das fotos com novos leitores.


 

 



Em breve, mais novidades!
Abraços a todos! =)


sábado, 19 de abril de 2014

Entrevistando outros autores (Ricardo Ragazzo e Tammy Luciano)

Essa semana, meu trabalho na internet foi bem intenso.
Na quinta-feira, dia 17 de abril, tive o prazer de entrevistar o escritor Ricardo Ragazzo, autor de 72 HORAS PARA MORRER e A GAROTA DAS CICATRIZES DE FOGO. Já conhecia o autor, desde a Bienal do Livro Rio, de 2013, e conversamos sobre sua opinião em relação ao mercado literário, suas perspectivas em relação à carreira e seu próximos projetos.
Confira:


Na sexta, eu e os autores do Infinito Criativo das Letras entrevistamos a Tammy Luciano, em videoconferência para o canal EU LEIO BRASIL.
A Tammy é uma graça, além de ser uma escritora experiente e muito querida pelos leitores, que participaram da gravação do programa, com perguntas e recados.
Confira:

segunda-feira, 14 de abril de 2014

COMO ESCREVER UM ROMANCE: EPISÓDIO 10 - SINOPSE

Se você já escreveu seu romance, mas tem dificuldade para criar uma boa sinopse, vai gostar de ver o 10o. episódio da série ESCREVENDO UM ROMANCE.


Muita gente comenta que escrever um romance pode ser mais fácil que escrever sua sinopse. Dizem que o maior desafio é resumir o trabalho de um ano inteiro em dois ou três parágrafos.

Há dois tipos de sinopse que todo escritor de romances deve dominar, a sinopse para o leitor e a sinopse para o editor.
A sinopse para o leitor é aquela que se vê na contracapa da maioria dos livros.

Ela costuma apresentar o protagonista, o cenário da história e o acontecimento que dá início a toda a trama.
Lembre-se de que a sinopse para o leitor é a principal ferramenta de venda da obra.

Os livreiros costumam dizer que há dois tipos de leitores: os que já sabem o que vão comprar e os leitores de sinopse. Por isso, não vacile!

A sinopse deve remeter a elementos que gerem identificação do leitor com o gênero da obra em questão. Se seu livro é um suspense, deixe claro que sua obra pode ser capaz de instigar a curiosidade. O que realmente importa, é que o leitor seja arrebatado pela história ao ler a sinopse.

De uma forma esquemática, seria mais ou menos assim:
“Fulano, uma pessoa de tal idade, com tal personalidade, se depara com um fato novo que muda a sua vida (que pode ser um amor, um câncer ou uma mutação que lhe confere poderes). Agora ele terá que (aqui você cita a tônica e dá uma amostra do conflito)”.
Por mais que você relute em aceitar, é simples assim mesmo.

Como exemplo, leia abaixo a sinopse do livro Presságio, e você verá que ela se encaixa perfeitamente nesse conceito.

"Alice tem vinte e seis anos e, desde a adolescência, é atormentada por presságios (apresentando o personagem). Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio (fato novo que muda a sua vida e apresenta um conflito). A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada com o homem que ela viu em sua premonição (amostra do conflito).
Agora Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima.
Suspense, misticismo e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados, da primeira à última página!"

Outro tipo de sinopse, igualmente importante, é a sinopse para o editor.
Se você pretende enviar seu livro para uma editora, principalmente uma grande editora, você deve se lembrar que seu original não é o único a chegar nas mãos do editor. Por isso, conquiste-o com uma única página.
Esqueça a barganha ou sua opinião a respeito do livro, e mantenha o foco na história, assim como nos aspectos comerciais, como o público alvo ou o que seu livro traz de novo, comparado a outros livros do gênero.
Depois disso, vá direto ao assunto, e assim como você fez na sinopse para o leitor, apresente ao editor seu protagonista e o conflito central da história.
No entanto, agora você pode ser um pouco mais detalhista, porque o editor, diferente do leitor, pode ter uma ideia de como termina sua história. Não o que realmente acontece, mas o tipo de experiência de conduz o leitor até o final da história.
Acrescentar observações sobre o tipo de narrativa ou estilo do autor também podem ajudar. 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Crítica literária - O MAGO DE CAMELOT, de Marcelo Hipólito

Tive o prazer de conhecer o escritor Marcelo Hipólito na última Bienal do Livro Bahia, oportunidade em que adquiri seu livro mais recente. 
Trata-se de uma fantasia realista que reconta a história de Merlin, o mago de Camelot ao qual remete o título. 

Marcelo Hipólito conseguiu criar uma obra fascinante e de narrativa fluente.

O livro conta a história de um jovem Merlin e a sua jornada em busca de conhecimento. Em suas profecias ele vê uma missão: conduzir Arthur, o verdadeiro herdeiro da Bretanha, de volta ao seu lugar.

O livro me fez lembrar, em alguns trechos, da obra As Crônicas de Gelo e Fogo, de George RR Martin, talvez devido à naturalidade com a qual o autor descreve a violência crua e os desejos dos seus personagens.


O grau de imersão que o livro favorece ao leitor é máximo, considerando-se o tamanho da obra (como escritor, sei que é dificílimo ambientar um cenário antigo ou caracterizar inúmeros personagens em poucas páginas).

A revisão é primorosa; o texto, muito correto.

Apesar de sua brevidade (cerca de 180 páginas), o livro diverte e informa. É uma ótima opção para quem curte fantasia ou livros que remetem à mitologia celta e à lenda do Rei Arthur.
Indico!

Contato do autor:
Facebook                       Site    




quinta-feira, 3 de abril de 2014

Free Donwload? Promoção relâmpago de O MANÍACO DO CIRCO

Apenas nesta sexta e sábado (4 e 5 de abril), a você vai poder baixar o livro O MANÍACO DO CIRCO gratuitamente no site da Amazon. 

*Após a leitura, contribua ao classificar a obra no site (http://zip.net/bsm0xy). Sua opinião é importante e ajuda a divulgar o trabalho do autor.



domingo, 30 de março de 2014

CLICHÊ - BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Escrevendo um romance - Episódio 9)

O escritor foge do lugar comum da mesma forma que o Diabo foge da cruz (ou será que não?).
Afinal em que consiste o clichê, e por que muitas ideias se repetem tanto em livros e filmes?

Já está disponível o 9º. episódio da série ESCREVENDO UM ROMANCE, no canal SENTE E ESCREVA.




Caso não consiga abrir o vídeo, leia seu conteúdo, logo abaixo:


Clichê
Bênção ou Maldição?

Imagine uma história que tem:
Um vilão que se torna bonzinho ao encontrar o amor;
Um garoto órfão que é escolhido para salvar o universo;
Ou uma líder de torcida que já dormiu com metade do time de futebol americano.
Você já se perguntou por que existem tantos clichês nos filmes e nos livros?

Os motes que eu mencionei no primeiro parágrafo são apenas alguns exemplos de uma infinidade de lugares comuns que encontramos nos livros, no cinema e na TV.
Os clichês são motes, diálogos ou expressões que se repetem em histórias diferentes, e que muitas vezes parecem ser desnecessários ou inadequados.

Há tipos diferentes de clichê. Uns manifestam o desejo do espectador, outros representam uma cena cotidiana, e há os que sintetizam um fato considerado digno pela maioria das pessoas.
Veja bem: algo esperado, algo desejado ou algo cotidiano.

O clichê é uma espécie de ponte entre a ficção e a realidade. É um detalhe que lembra ao leitor que aquela história é possível.
Quando o vilão encontra o amor e passa para o lado “do Bem”, muitos leitores ou espectadores veem nisso uma espécie de recompensa, uma satisfação inconsciente em saber que ser bom vale a pena ou que o bem sempre vence no final.
Um garoto órfão que é escolhido para uma nobre missão é uma mensagem velada de esperança, que representa a chance de que qualquer injustiça sofrida pelo leitor ou espectador será recompensada, assim como foi para o personagem fictício.
A líder de torcida ninfomaníaca reforça um estereótipo, um arquétipo que associa uma atividade a um comportamento. Taxar pessoas e estabelecer preconceitos é algo relativamente comum, apesar de errado, e muitas pessoas sentem uma espécie de prazer inconsciente em ver sua opinião retratada na ficção.
Este é o real motivo de muitos autores usarem clichês em suas histórias: é uma espécie de barganha, uma tentativa de recompensar o leitor com sensações corriqueiras.

Mas o clichê é um recurso perigoso, pois à medida que se torna mais experiente e conhece um número maior de histórias, com seus diversos formatos, o leitor se torna mais exigente e menos ingênuo.

Em minha opinião, há um ponto de equilíbrio entre os lugares comuns e o inusitado.
O que isso quer dizer?
É importante que sua história tenha um protagonista original, ou um cenário inédito, mas seu livro não pode ser uma constante de novidades a todo o tempo, ou seu romance pode se tornar estranho demais e até pouco interessante.

Antes que você comece a discordar, quero lhe apresentar duas sinopses e quero que você reflita sobre elas:
Na primeira, temos um universo paralelo onde os personagens são uma espécie de caranguejo inteligente e hermafrodita que se comunica por telepatia. O céu é denso e formado por uma substância negra cuja composição é diferente de tudo que conhecemos. Seu protagonista não tem os mesmos sentimentos dos humanos e acha que lutar até a morte é justificável quando alguém rouba a sua comida. Seu maior objetivo é destruir uma espécie que invadiu seu planeta e que insiste em servi-los e agradá-los. Estranho, não é?
Imagine agora uma história em que o protagonista é um jovem injustiçado, que tem um irmão doente e precisa conseguir a ajuda de um homem insensível para salvá-lo. As vidas dos protagonistas se cruzam, e ao salvar o homem insensível de um assalto, seu herói o convence a retribuir salvando o garoto doente. Em meio a tudo isso, o protagonista se apaixona por uma moça que, desde o começo estava perto dele e o amava, mas ele nunca a havia percebido. E agora? Quantos clichês você identificou nessa história?

Tá bom, eu também perdi a conta...

Mas o importante é que você perceba que há um meio termo entre o estranho e o clichê.
E mesmo quando se opta por usar um lugar comum, é importante que o autor tente mascarar esse clichê de alguma forma, para não torna-lo tão óbvio.

Uma forma que sempre dá certo é alternar a recompensa de um fato esperado com a surpresa e o estranhamento.

O mais importante: evite escrever uma história cheia de referências a outros livros, mas não permita que isso o paralise! A decisão final caberá ao seu bom senso!

Dependendo do gênero da sua história, haverá sempre lugar para o amor, para um personagem tolo e engraçado, para uma cena de sexo ou de violência. Lembre-se apenas de construir cenas críveis e que mantenham nexo de causa e efeito.
Por hoje é só.

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Espero que seu livro seja um sucesso!
Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Promoção relâmpago! Um dos livros esgotados do autor Leonardo Barros pode ser baixado gratuitamente na Amazon!

Antes de se dedicar ao suspense, o escritor Leonardo Barros escreveu duas comédias. 
Uma delas, o romance "Solteiro em Trinta Dias" está sendo disponibilizado GRATUITAMENTE na Amazon! CLIQUE AQUI (http://zip.net/bfmSjT)!
Corra! É por tempo limitado! =) 




Sinopse:
"Durante dez anos, João Rickson, um acomodado compositor, foi casado com Ilíada Carla, uma ex-modelo belíssima e cheia de manias. 
Surpreendeu-se quando sua esposa o abandonou, obrigando-o a encarar uma nova e desafiadora rotina: a vida de solteiro. 
Ao longo de uma jornada em busca de prazer, amores proibidos, e de uma explicação plausível para o fracasso de seu casamento, João Rickson se depara com inúmeras situações hilariantes. Mas ele não está sozinho! A todo o tempo, os quatro amigos do rapaz, todos solteirões convictos, o enchem de ânimo e orientam. A história se complica quando, após uma noite de embriaguez, João Rickson se vê diante da possibilidade de um misterioso crime passional.
"Solteiro Em Trinta Dias" é o livro perfeito para quem pensa que rir de si mesmo, é, muitas vezes, o melhor remédio. A leitura é uma garantia de boas gargalhadas!"

domingo, 23 de março de 2014

Como fazer uso de flashbacks

Neste episódio da série ESCREVENDO UM ROMANCE, Leonardo Barros discute o uso de Flashbacks e de "prolepses".
O autor dá dicas de como usar inversões do tempo cronológico da narrativa.


Se você prefere "ler" o conteúdo do vídeo, confira o texto abaixo:

Você sabe o que quer dizer “prolepse” e “analepse”?

A “Analepse” é mais conhecida como flashback e consiste na interrupção do fluxo cronológico da narrativa por meio da intromissão de uma sequência, cena ou relato de um acontecimento do passado.
A analepse pode ser usada para intercalar ação e informação, criando picos e vales de tensão narrativa.
Não entendeu?

Veja bem: quando lemos um livro, não pode haver ação a todo tempo, ou não haverá mais surpresa. Por ação, entenda que me refiro ao confronto direto do personagem com os obstáculos que lhe são impostos. Dessa forma, você pode usar os diálogos dos personagens para contar ao seu leitor alguns fatos que aconteceram no passado.

O flashback também pode ser mostrado, em vez de narrado, e dessa forma, as lembranças de um personagem podem trazer ao leitor uma informação necessária ao entendimento e à progressão da narrativa.

Uma dica: flashbacks devem reforçar pontos de vista do personagem ou introduzir fatos novos que sejam relevantes à trama.

Outro aspecto importante quanto ao uso de flashbacks é a sua duração. Já li romances com flashbacks maiores que 50 páginas, e confesso que fiquei um pouco confuso. Analepses muito longas podem confundir seu leitor, que acaba se esquecendo do principal núcleo de ação narrativa.

Há opções que encurtam o tempo da analepse, como um relato histórico contado num velho pergaminho. O sonho é outra forma de introduzir sequências curtas de flashbacks que cumprem sua função narrativa sem cansar o leitor.

Lembre-se também que não se deve iniciar uma história por um flashback. Se decidir fazê-lo, recorra à opção de mostrar os fatos em narrativa dramática, com cenas, ou deixe o narrador apresentar os fatos do passado em um prólogo.

Reflita: se você não se sente à vontade para fazer uso do flashback em sua história, não o faça. Talvez seja melhor deixar o recurso para seu segundo romance. Mas se você está escrevendo um livro de suspense e mistério, é bom que tente identificar, em livros do gênero, os motivos que levaram seus autores a usar a analepse.

Há livros e filmes que são narrados em flashbacks.
O livro ENTREVISTA COM UM VAMPIRO, de Anne Rice, deu origem ao filme com o mesmo nome, em que Louis, interpretado pelo ator Brad Pitt, conta a história da sua transformação e fala da sua morte-vida ao lado do vampiro Lestat de Liancourt, interpretado pelo ator Tom Cruise.

O filme Amnésia, de Christopher Nolan, é outro exemplo de uso bem sucedido de flashbacks. Na história, Guy Pearce interpreta Leonard Shelby, um homem que sofre de amnésia anterógrada e é obrigado a registrar cada passo com fotos e anotações, até descobrir o que aconteceu com sua esposa assassinada. Os flashbacks são introduzidos pelos relatos de outros personagens que interagem com o protagonista.

O filme foi indicado ao oscar de melhor roteiro e melhor edição do ano de 2000, e é um dos meus filmes preferidos do gênero.
O filme AMNÉSIA também é um bom exemplo do uso de Prolepse, que é a antecipação de eventos futuros da trama. O filme já começa pelo evento que se imaginaria ser o último na ordem cronológica, a cena em que o protagonista se vinga do assassino de sua esposa. E é a partir do final que o filme começa...

Como escritor, eu costumo usar flashbacks e prolepses em minhas histórias.
A cena de abertura de O Maníaco do Circo é uma prolepse em que vê o palhaço assassino em ação, perseguindo uma vítima. Na segunda metade do livro, um dos personagens vê, na TV, uma reportagem a respeito do crime, e entende que, somente naquele momento da história é que a cena de abertura acabou de acontecer.

No livro Presságio – O assassinato da Freira Nua, a personagem Alice Vegas manifesta seus poderes de clarividência e apresenta fatos ao leitor por meio de flashbacks e de prolepses, pois é capaz de ver fatos ocorridos no passado e no futuro. Lidar com anacronismos é uma prova de fogo para qualquer escritor. E ao escrever o Presságio entendi que nunca se deve subestimar o recurso, e que toda atenção é pouco na hora de revisar os fatos.

A última dica, e talvez a mais importante, é que todos os eventos narrados em prolepse e analepse devem ser antevistos desde o planejamento do resumo da sua história. Caso contrário você pode acabar se confundindo...

E então? Gostou da aula? Então clique em gostei e não se esqueça de se inscrever no canal para ser notificado quando novos vídeos forem publicados!
Se você deseja saber mais sobre os livros Presságio e O Maníaco do Circo, clique nos links da descrição deste vídeo!
Espero que seu livro seja um sucesso!
Obrigado pela sua atenção e até a próxima semana!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Série ESCREVENDO UM ROMANCE – Sumário dos primeiros episódios

Devido aos e-mails e mensagens que recebi de autores que me pediam ajuda na hora de escrever seus primeiros livros, resolvi criar a série ESCREVENDO UM ROMANCE.

Os 6 primeiros vídeos já estão disponíveis, e por meio deles um escritor que se sinta desnorteado por encontrar um direcionamento.

O 1º vídeo orienta você sobre os primeiros passos. Se você ainda não começou seu projeto, ou se nunca leu nenhum livro sobre o assunto, é por ele que você deve começar.


Alguns escritores sabem como começar, como resumir uma história, mas acabam se confundindo na hora de criar personagens. Se você é um deles, vai gostar de assistir ao segundo vídeo da série.


No terceiro episódio, você vai conferir o que é unidade narrativa e como se constrói uma cena e uma sequência.


E como todo personagem tem que dar vazão à sua voz, é bom que você confira o quinto episódio.

 

Se você já está escrevendo as primeiras páginas do seu livro, mas está inseguro, confira o episódio 4:  

Se você acha que falta alguma coisa no seu resumo, talvez faltem “viradas”. Se quer saber mais sobre o assunto, confira abaixo:


Estes são apenas os primeiros vídeos da série. Ainda há muito por vir. 
Mas já é um bom começo.
;)

segunda-feira, 10 de março de 2014

PONTOS DE VIRADA (Escrevendo um Romance - Episódio 6)

Os pontos de virada surpreendem o leitor e deixam a leitura mais interessante. Mas essa não é a única função dos "Plot Points".
Você sabe o que é um ponto de virada?
Saiba mais sobre o assunto assistindo ao sexto episódio da série ESCREVENDO UM ROMANCE.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Revolução digital

Muitos disseram: “Essa coisa de livro digital não funciona por aqui!”

Há pouco mais de um ano, a Amazon.br chegou ao Brasil e encontrou um mercado digital pouco expressivo.
As editoras tentaram resistir, e muitas fizeram questão de manter os preços dos livros impressos em suas versões e-book, mas, aos poucos, o mercado tem ditado suas próprias regras.

Ao trazer a opção de self publishing, uma ferramenta de “auto-publicação”, a gigante americana deu oportunidade para que milhares de aspirantes a escritor fizessem sua estreia e mostrassem seus talentos. 
Já temos exemplos de escritores brasileiros que venderam dezenas de milhares de e-books, antes de publicarem suas versões impressas. Nomes como Janaina Rico (SER CLARA) e Josy Stoque (PURO ÊXTASE) são bons exemplos de autores nacionais que estão trabalhando suas carreias principalmente em mercado digital.

A editora LEYA, que publica no Brasil os livros da série AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO, de George RR Martin, também lançou o livro O CAVALEIRO DOS SETE REINOS (um spin-off de A GUERRA DOS TRONOS) em e-book antes mesmo de lançar sua versão impressa.

A editora NOVO SÉCULO foi outra que encontrou na plataforma digital uma opção viável para um problema gerado pelo lançamento contumaz de séries de novos autores: em 2014 o selo NOVOS TALENTOS passa a se chamar TALENTOS DA LITERATURA e está programando lançamentos de autores brasileiros novos e consagrados, além dos volumes subsequentes de séries lançadas entre 2010 e 2013, inicialmente em versão e-book, depois em forma de “livros por demanda”. 

Eu também tenho um livro esgotado em versão impressa, que continua em catálogo digital. Enquanto não relanço o livro, continuo vendendo a versão digital de O MANÍACO DO CIRCO na amazon.

Aqui em casa, as opiniões são divididas. 
E às vezes nós usamos os dois formatos para ler um livro ao mesmo tempo.

E você? Curte livros digitais?
Compartilhe conosco a sua opinião sobre o assunto!

Entre livros e risadas

Quem encontra amigos pra falar do que gosta tem sempre motivos para sorrir.

Ontem gravamos o quarto episódio do PAPO DE ESCRITOR, o programa semanal de videoconferência do canal SENTE E ESCREVA.

Nossa! Foi muito divertido!

O genial Landulfo Almeida, a esperta Janaina Rico, a linda Bruna Camporezi, o nerd literário Marcelo Hipólito e eu falamos das nossas últimas experiências como leitores.

A Janaina fez terrorismo e finalmente revelou meu apelido entre as leitoras e blogueiras (Deus, que vergonha. hehehe).
O Marcelo mostrou que nerd que se preza lê um romance histórico e acaba lendo mais cinco para se aprofundar no assunto...
E o Landulfo prestou uma merecida homenagem ao fantástico André Vianco.

E aí? Vamos conferir o PAPO DE ESCRITOR dessa semana?


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Como escrever as primeiras páginas do seu livro? (vídeo aula sobre APRESENTAÇÃO)

Escrever a primeira página de um livro é sempre um desafio...
Mas eu tenho algumas dicas que podem ajudá-lo!
Já está disponível o 4o. episódio da série ESCREVENDO UM ROMANCE, no canal SENTE E ESCREVA. Vamos conferir?



sábado, 22 de fevereiro de 2014

Qual a sua heroína literária preferida?

Está no ar o terceiro episódio do quadro PAPO DE ESCRITOR, no canal SENTE E ESCREVA.
Os autores Leonardo Barros, Landulfo Almeira, Marcelo Hipólito, Janaina Rico e Marcia Rubim falam das suas personagens preferidas num bate-papo descontraído entre amigos.


Porque literatura tem que ser divertida... Sempre!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Afinal, o que é UNIDADE NARRATIVA?

Se você está acompanhando a série de vídeo ESCREVENDO UM ROMANCE, tem que conferir o terceiro episódio, no canal SENTE E ESCREVA.
Nele vamos aprender a diferença entre cenas e sequências, e o que significa UNIDADE NARRATIVA.





Se este foi o primeiro vídeo da série que você viu, acesse a lista de exibição e consulte os episódios anteriores: http://zip.net/btmth5

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Clube do Livro: FANTASIA

Sempre me perguntam quais os livros que me influenciaram ou quais os livros mais interessantes que li nos últimos tempos.

Talvez, saber as preferências literárias do seu escritor preferido seja uma curiosidade comum a todo leitor.

Por isso resolvi criar uma conferência com amigos escritores e perguntar sobre suas últimas leituras.

Recebi o Renan Carvalho, autor de O ENCANTADOR DE FLECHAS; o Landulfo Almeida, de AS DUAS FACES DO DESTINO, o Marcelo Hipólito, autor de O MAGO DE CAMELOT, e também dei minha opinião pessoal sobre um livro que li recentemente.

Vamos conferir?



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Será que existe preconceito com escritores nacionais?



Recebi os escritores Landulfo Almeida, Marcelo Hipólito, Bruna Camporezi e a blogueiraNeyla Paula para discutir o assunto no quadro PAPO DE ESCRITOR, no canal SENTE E ESCREVA.
Confira:




Os livros citados no Hangout podem ser acessados ao clicar nas fotos das capas abaixo:


             



sábado, 1 de fevereiro de 2014

Novo canal do YouTube com dicas para escritores

Acho que muita gente sente vontade de conversar com o autor depois que lê, e gosta muito, de um livro.

Talvez por isso eu receba tantos e-mails e mensagens de novos escritores que referem dificuldades ou que pedem ajuda para escrever um romance.

Criei o canal SENTE E ESCREVA, e é lá que vou responder à maioria das perguntas.

Os primeiros vídeos seguirão uma lógica didática, em que vou apresentar alguns conceitos importantes e seguir “os primeiros passos”, revendo todo o processo. Vamos ver no que dá.

O novo canal vai contar com dois quadros, entre as postagens da série DICAS, a sessão PAPO DE ESCRITOR, em que receberei outros autores e blogueiros em videoconferência para discutir assuntos literários específicos, e o quadro RESENHA – LENDO COMO ESCRITOR, em que darei minha impressão a respeito de livros de suspense (e fantasia... e terror...).

Divirtam-se com o primeiro episódio! ;)


Abaixo, deixo o link para compra de livros citados no vídeo.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Vendo como ficcionista - TRUE DETECTIVE



No ano de 2012, os detetives Rust Cohle e Martin Hart, do estado de Louisiana, são convidados a reabrir um caso que julgavam ter sido resolvido em 1995.

Na época uma garota de programa foi encontrada morta num descampado, em meio a uma série de indícios bizarros que sugeriam uma elaborada ritualística satanista. Este foi considerado um crime isolado.



Anos se passaram, e os dois policiais, que desde o primeiro contato perceberam que eram indivíduos de personalidades opostas, se separaram e seguiram seus caminhos.  

Mas depois que a polícia encontra uma vítima em um cenário idêntico ao caso de 95, fica patente que o homem que se pensava ser o autor do primeiro crime voltou a agir (ou seria um imitador?).

Criado por Nick Pizzolatto e dirigida por Cary Fukunaga, TRUE DETECTIVE promete ser o novo sucesso “viciante” da HBO. Assim como GAME OF THRONES, da mesma emissora, a nova série é veiculada aos domingos e tem exibição simultânea nos Estados Unidos e no Brasil.

Eu assisti aos primeiros dois capítulos e estou ansioso para ver a continuação!
­­­___

Vendo a série como  ficcionista:
TRUE DETECTIVE usa uma premissa que, por si, já é instigante. Começar pela descoberta de uma cena de homicídio bem elaborada, mapeada em seus mínimos detalhes, é sempre uma boa forma de “içar” o espectador (em breve, na minha série de vídeos, vou falar sobre “ganchos” na narrativa).
Fiz uso da mesma lógica narrativa no meu livro Presságio – O assassinato da Freira Nua, cuja primeira cena apresenta o exame papiloscópico do homicídio da freira Bianca... Mas essa é uma outra história.

O seriado da HBO também brinca de mostrar e esconder, dividindo a narrativa em núcleos no presente (nos quais os dois protagonistas ganham status de narrador-personagem) e uma narrativa puramente dramática, na qual os eventos do passado são mostrados em flashback.

O tempo passou e eles não são os mesmos... O que será que aconteceu?

Se você é escritor ou simplesmente gosta de dissecar um bom thriller, atente à forma como as sequências e principalmente os capítulos são divididos no pré-clímax (momento em que uma nova peça do quebra-cabeça é descoberta, e uma série de novos questionamentos são suscitados na mente do espectador).

E aí? Gostou da dica? Já assistiu à nova série?
Dê sua opinião! Ela é importante para mim e para aqueles que seguem este blog!






terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Romance vampírico: moda ou gênero literário?


Em 2009, quando decidi escrever um suspense vampírico, lembro-me de ouvir alguns amigos comentando “aí, cara! Aproveita que vampiro  na moda!”.
Ouvi tanto aquilo que fui obrigado a refletir se meu desejo de lançar um suspense fantástico era devido ao fato de achar, mesmo subconscientemente, que seria mais fácil ser bem sucedido ao escrever um tipo de história que estava no foco da mídia.

Pensei muito sobre aquilo e decidi que, se fosse escrever uma história com bebedores de sangue, ela teria de ser diferente de tudo que já tinha sido visto, e decidi escrever um suspense com forte referencial histórico. Por isso achei melhor estudar mais, pesquisar e desenvolver melhor o argumento e os personagens, até que me senti à vontade para escrevê-lo em 2012.

“Mas a moda de vampiros passou, cara”, dizem as mesmas pessoas que me incentivaram a escrever, em 2009... E aí? Será que o vampiro é mesmo uma modinha?!

Não posso negar que, depois do CREPÚSCULO, de Stephenie Meyer (hoje uma das ficções mais lidas da história), os romances de vampiros bonzinhos, adolescentes e apaixonados se multiplicaram ao ponto de se tornar uma espécie de epidemia literária. Não condeno quem gosta, mas não faz muito meu gênero... 

Filmes, livros, jogos e até seriados continuam sendo lançados e consumidos por um público fiel, e seria leviano dizer que este não é um subgênero de terror, suspense ou... Romântico (?). 

Mas de onde vem esse interesse que as pessoas têm por vampiros?

Em inúmeras civilizações, e em períodos históricos diversos, encontramos referências aos bebedores de sangue. Eu não me surpreenderia arqueólogos divulgassem desenhos de vampiros pré-históricos pintados nas paredes de cavernas. Acho provável que o homem fale sobre vampiros desde que desenvolveu uma linguagem articulada.

No Brasil, o sucesso de autores como ANDRÉ VIANCO, GIULIA MOON ou KIZZY YSATIS é incontestável. Outros autores vêm ganhando leitores a cada dia, como LEONARDO BRUM, MARCIO TAKENAKA, MARI SCOTTI e muitos outros.

Recentemente tem se falado muito na adaptação do livro ACADEMIA DE VAMPIROS, de Richelle Mead, que conta a história de Rose Hathaway, uma garota meio humana, meio vampira, que tem a missão de defender Lissa Dragomir, princesa de um clã de vampiros. A série já vendeu mais de 3,5 milhões de cópias nos Estados Unidos e figurou por meses entre os mais vendidos da lista do New York Times. Assim como o CREPÚSCULO, a história é protagonizada por vampiros bonzinhos que se alimentam de voluntários, e o cenário da história é uma escola (de vampiros, mas mesmo assim uma escola). O filme foi dirigido por Mark Waters, mesmo cineasta que assina filmes como MENINAS MALVADAS e AS CRÔNICAS DE SPIDERWICK.




E para os meus leitores, que estão ansiosos por um novo suspense, peço que tenham um pouco de paciência, pois o livro está pronto há alguns meses. No entanto, como ainda não tenho data prevista para o lançamento, prefiro não revelar muito sobre o projeto.
Afinal, o suspense é a alma do negócio...

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domingo, 19 de janeiro de 2014

VOZ NARRATIVA - De quem é aquela voz que você está escutando?


Um leitor que se aventura em suas primeiras experiências literárias talvez não tenha a sensibilidade de perceber a série de nuances e possibilidades que se escondem por trás do ato de contar uma história.

Com um tempo, mesmo que intuitivamente, percebe-se que umas histórias são relatos de personagem que as viveram (narrador em 1ª. Pessoa) e outras são contadas por um narrador misterioso cuja identidade ninguém pode definir (3ª. Pessoa). Mas acho que disso você já sabe, né?

Para o escritor não basta conhecer as possibilidades narrativas, as formas como ele pode se dirigir ao leitor, quanto da história ele vai revelar saber ou mesmo que “distância” ele vai guardar do seu leitor. O autor deve ouvir à sua voz narrativa e tentar identificar nela suas influências.

Daí a importância de ler o maior número possível de autores e de tentar identificar, em todos eles, as características que norteiam o seu pensamento na hora em que você vai escrever.

A tal voz narrativa pode ser definida como a maneira como o leitor escuta, em sua mente, a voz daquele que lhe conta a história. Mas, antes disso, é a forma como a ideia se apresenta na mente do autor.

E quem conta a história para que o escritor a ponha no papel?

Conheça suas referências e perceba quando elas se manifestam. Seus personagens podem falar como seus amigos ou como personagens de um velho filme que você assistiu há muitos anos. Seu narrador, mesmo que supostamente protegido na distante terceira pessoa, pode falar com o mesmo tom de outros autores que você leu e admira.

Então, eu lhe pergunto: quem está contando suas histórias? Você ou uma projeção, em sua mente, do seu autor preferido? Parece absurdo ou surreal? Medite e você verá que faz sentido.

Quando era adolescente, adorava os livros de Nelson Rodrigues, suas histórias trágicas e dramáticas, seus personagens enfáticos e apaixonados. Anos depois, quando decidi escrever, acabei emprestando aos meus personagens aquela mesma intensidade dramática que lia em livros como “Asfalto Selvagem” ou “A Vida Como Ela É...”, mas logo percebi que não era eu quem estava escrevendo aqueles diálogos, mas uma espécie de projeção de outro autor em minha mente. Isso não diminui o valor da minha obra, nem configura em nenhuma espécie de plágio ou coisa que o valha, mas perceber aquilo me incomodou. O mesmo fenômeno se repetiu alguns anos depois, quando eu encontrei, em alguns pontos da minha narrativa, estilos que remetiam ao texto de Stephen King ou George R. R. Martin. 

Pesquisei um pouco sobre o assunto e descobri que esse é um fenômeno relativamente comum para quem começa a escrever, e até mesmo para escritores experientes (acontece menos, mas vai acontecer em algum momento). 
E o que você pode fazer para evitar e resolver o problema?

A forma mais segura de encontrar sua própria voz narrativa é continuar lendo inúmeros escritores, de diferentes estilos, e sempre identificar as influências de outros autores em seu texto, quando elas se apresentam. Não estou sugerindo que você evite ouvir a voz dos autores que lhe influenciam, mas é sempre bom “lapidar” o texto, num segundo momento, na tentativa de evitar esse tipo de contaminação.

Com o tempo, à medida que você conhecer suas influências e aprender a lidar com todas, sua própria voz narrativa vai se destacar em meio a tantas influências. Esse é um processo natural. Aceitá-lo e conhecê-lo é sempre o melhor caminho a se seguir...

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Entrando no clima – a curiosa primeira cena hot de Christine Feehan

Christine Feehan, autora dos best sellers da série DARK SERIES, emplaca o terceiro lugar na lista americana das ficções mais vendidas, segundo o jornal THE NEW YORK TIMES, com o livro DARK WOLF. Este é o vigésimo quinto livro da série, que conta a história de vampiros bonzinhos que se recusam a matar humanos e decidem... Você sabe, fazer outras coisas com eles. 


O mais interessante parece ser a forma como a autora começou.

Segundo a Christine, a ideia para sua primeira cena de sexo veio durante uma aula de matemática, e é claro que a garota foi flagrada pelo professor. “Eu tinha apenas 13 anos e não sei qual de nós ficou mais envergonhado”, diz a escritora. 

Apesar de começar cedo, a autora adiou sua estreia no mundo literário. Durante 20 anos, foi instrutora de karatê e criou 11 filhos (pois é...). 

“Eu escrevia para mim mesma, mas meu marido lia todos os meus livros... E adorava! E se não gostasse, melhor que metesse um sorriso no rosto e fingisse que tinha aprovado”, brinca a escritora.

“Geralmente, sou capaz de escrever com toda a casa caindo em meu redor”, ela arremata.



E você? Onde estava quando escreveu sua primeira cena?
Você acha que é necessário silêncio e paz para trabalhar? Ou é como a Christine, que escreve em meio a uma algazarra doméstica?

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

É possível ter sucesso escrevendo dois gêneros?

Comédia ou histórias de zumbi?! Você tem certeza de que é capaz de escrever livros hilariantes, e todos os seus amigos morreram de rir quando leram seu último lançamento, mas logo a premissa de um livro de terror de arrepiar os cabelos começa a lhe assombrar. Aí, você senta e escreve sua história, e ao lançá-la, percebe que o livro não gerou tantos comentários quanto o anterior. Um ano se passa, e você decide escrever um livro de poesias, retirando do baú aqueles versos que escreveu há alguns anos... E aí? Será que isso dá certo?

As opiniões são divergentes.

Já tive a oportunidade de conversar com editores e outros profissionais envolvidos na cadeira de produção do livro sobre este assunto. A imensa maioria é inflexível quanto à opinião que todo escritor tem de escolher um gênero específico e trabalhar nele.

Está em dúvida? 
"May the odds be ever in your favor"!
(Jogos Vorazes, Suzanne Collins)

Você pode se perguntar se é correto ignorar parte da sua pulsão criativa ou pode racionalizar e dizer que não existem regras para o sucesso. Que tudo pode acontecer. Não se engane...

Veja bem: não quero dizer que você não possa escrever livros de comédia e de zumbis (ou mesmo uma comédia de zumbis). Minha intenção é mostrar que talvez esse não seja o caminho certo para quem quer ser lido por um grande número de pessoas.

Fazendo pose de autor de suspense (mamãe acha lindo)

Pense bem: você lança seu primeiro livro, uma comédia, e consegue, em um ano, pouco mais de 1.000 leitores (no Brasil, esta não é uma marca de best-seller, mas pode indicar que você está no páreo). No ano seguinte, você surpreende seus leitores com um livro de zumbis. É claro que muita gente é eclética e lê inúmeros gêneros, mas tenha certeza de que grande parte dos seus leitores em potencial serão perdidos nesse instante.


Você deve estar se perguntando o que me credencia a ser tão taxativo em minha opinião, e eu lhe respondo que sei, porque já passei por isso.

Lancei um romance erótico em 2008, um suspense em 2009 (O Maníaco do Circo) e duas comédias nos anos seguintes. Em quatro anos, vendi cerca de 3.000 exemplares de 3 gêneros diferentes, e o que percebi foi que, mesmo tendo uma ótima resposta dos leitores (pelo menos em relação à maior parte dos títulos), a maioria das pessoas que me procuravam para dar sua opinião sobre um dos meus livros, pedia outro título do mesmo gênero.

Por isso vi que era hora de me decidir por um gênero e escolhi o suspense. E ao me decidir, tudo mudou.

Escrevi meu segundo suspense (o quinto romance) e, pela primeira vez, resolvi sair da zona de conforto das publicações independentes e enviar meu original para uma grande editora. A Novo Século respondeu à minha proposta e apostou no potencial do Presságio – O assassinato da Freira Nua (que se tornou um sucesso e público e crítica).

Lembre-se: é importante se decidir por um gênero. E isso vai ajudá-lo a alcançar um número maior de leitores, mas você não é obrigado a se manter preso a um subgênero (como suspense policial com realismo fantástico).

Um autor de suspense, como o Stephen King, por exemplo, tem suspenses fantásticos, suspenses de vampiros, histórias de monstros, ETs e paranormais. Umas tendem mais para o terror, outras para o suspense clássico. Você pode seguir o mesmo caminho (pelo menos foi esse o caminho que eu escolhi).

Ainda mais importante que escolher um gênero é conhecer sua voz narrativa... Mas esse é o tópico de outro artigo.

E você? O que acha do assunto?


Como leitor, você fica curioso em conhecer o trabalho do seu escritor preferido quando ele lança um livro de gênero um pouco distinto do padrão?


E se você é um autor, como você se vê em relação ao futuro? Você concorda ou discorda com a minha opinião? COMENTE! Sua opinião é importante!


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